SEGUNDO LUGAR EXEQUO
"POEMA DA SEMANA" 4/2013
01.02
"POEMA DA SEMANA" 4/2013
01.02
VOO NOTURNO
O voo noturno
segue cego.
Não vejo nada,
não nego.
Não nego a névoa envolto
de tudo.
Não me deixando ver
a cor do meu mundo.
Preciso da aurora,
do meu mundo cor de rosa.
Preciso ver através da névoa,
ver do outro lado da rua,
minha alma nua.
Tirar as raspas de vida
que sobrou.
Os espinhos dos gravetos.
Fazer deles um soneto,
estancando onde sangrou.
E este soneto,
que transformo em dueto,
nas vozes de barítonos e tenores.
O voo noturno
segue cego.
Não vejo nada,
não nego.
Não nego a névoa envolto
de tudo.
Não me deixando ver
a cor do meu mundo.
Preciso da aurora,
do meu mundo cor de rosa.
Preciso ver através da névoa,
ver do outro lado da rua,
minha alma nua.
Tirar as raspas de vida
que sobrou.
Os espinhos dos gravetos.
Fazer deles um soneto,
estancando onde sangrou.
E este soneto,
que transformo em dueto,
nas vozes de barítonos e tenores.
Me transportam meus senhores,
para um mundo de sons e cores.
Clareando o meu dia,
me pousando na aquarela.
Lembrando que minha vida,
tem as cores dela.
(Leny-Mell)
para um mundo de sons e cores.
Clareando o meu dia,
me pousando na aquarela.
Lembrando que minha vida,
tem as cores dela.
(Leny-Mell)
Sem comentários:
Enviar um comentário