VENCEDOR EXEQUO
"POEMA DA SEMANA" 4/2013
01.02
"POEMA DA SEMANA" 4/2013
01.02
Eu choras
Tu choras
Ele choras
Nós todos choramos em ti,
Pai, mãe que assistiu
o filho saindo para sorrir
a filha saindo para sorrir
sem poder jamais imaginar
que o que seria festa
se faria luto, luta tua
para não morrer junto.
Triste enterrar um filho
Quando tão filho ainda
Ainda menino
Ainda menina
Trôpego no caminho da vida.
Mais triste se de morte vil
Sem motivo para justificar.
Nenhum vírus nem bactéria
Ou fenômeno natural,
Tu choras
Ele choras
Nós todos choramos em ti,
Pai, mãe que assistiu
o filho saindo para sorrir
a filha saindo para sorrir
sem poder jamais imaginar
que o que seria festa
se faria luto, luta tua
para não morrer junto.
Triste enterrar um filho
Quando tão filho ainda
Ainda menino
Ainda menina
Trôpego no caminho da vida.
Mais triste se de morte vil
Sem motivo para justificar.
Nenhum vírus nem bactéria
Ou fenômeno natural,
Menos pela pátria
Num campo de batalha.
A fuligem e a fumaça no céu
São dos escombros
E não da consciência
Dos responsáveis.
Agora nenhuma lágrima
Será bastante
Para compensar a dor.
Agora só o silêncio.
O silêncio dos pais,
Mortos pela metade.
O silêncio
Dos filhos e filhas,
Mortos de verdade
De sorrisos e de corpo.
E o silêncio
Dos espíritos de porco
Calados, contabilizando
Lucros de portaria e consumo.
Num campo de batalha.
A fuligem e a fumaça no céu
São dos escombros
E não da consciência
Dos responsáveis.
Agora nenhuma lágrima
Será bastante
Para compensar a dor.
Agora só o silêncio.
O silêncio dos pais,
Mortos pela metade.
O silêncio
Dos filhos e filhas,
Mortos de verdade
De sorrisos e de corpo.
E o silêncio
Dos espíritos de porco
Calados, contabilizando
Lucros de portaria e consumo.
Rio, 27/01/2013
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