"POETAR" 4/2013
02.02
Zé Loureiro
"O desconsolo das almas"
Desnudas do corpo, as almas,
sem seus exalos carnais,
vogando nas nuvens alvas,
de tédio lançam seu ais.
Miram do alto o que foram,
as vivências mais ousadas,
e as não tê-las deploram,
porque delas amputadas.
Como era bom o prazer,
que se soltava do coito,
ou doutros modos de o ter.
aquando de sexo afoito.
Como era bom o beijar,
alguém que muito se amava,
sentir seu corpo a vibrar,
quando do beijo abraçada.
Como se amava o olhar,
quando se via cruzado,
e que levava ao corar,
se de um amor partilhado.
Como se amava viver,
sentir o seu dia a dia,
amar e também sofrer,
ao sabor da fantasia.
Pobres almas, desoladas!
Em desconsolo a sofrer,
porque ad eternum castradas,
do que lhes dava prazer.
02.02
Zé Loureiro
"O desconsolo das almas"
Desnudas do corpo, as almas,
sem seus exalos carnais,
vogando nas nuvens alvas,
de tédio lançam seu ais.
Miram do alto o que foram,
as vivências mais ousadas,
e as não tê-las deploram,
porque delas amputadas.
Como era bom o prazer,
que se soltava do coito,
ou doutros modos de o ter.
aquando de sexo afoito.
Como era bom o beijar,
alguém que muito se amava,
sentir seu corpo a vibrar,
quando do beijo abraçada.
Como se amava o olhar,
quando se via cruzado,
e que levava ao corar,
se de um amor partilhado.
Como se amava viver,
sentir o seu dia a dia,
amar e também sofrer,
ao sabor da fantasia.
Pobres almas, desoladas!
Em desconsolo a sofrer,
porque ad eternum castradas,
do que lhes dava prazer.
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