PODIUM
Oswaldo Genofre
Teatro da ilusão
No palco, todo cenário montado,
para a peça da ilusão, que insiste,
em um desejo, o caminho atado,
na imaginação para quem assiste...
As cenas, a pura comédia da vida,
mostram feridas, sem a sua veste,
ali expostas, toda uma dor sentida,
por tudo ou, a nada que se preste...
Tira-se a máscara na apoteose!
Por custo, no sangue, todo intento,
choque à plateia, na pura hipnose...
Mesmo ao olhar, o mais atento,
com a forma de borboletas, a ironia,
transforma a violência, em poesia...
Oswaldo Genofre – 27/11/2013
Teatro da ilusão
No palco, todo cenário montado,
para a peça da ilusão, que insiste,
em um desejo, o caminho atado,
na imaginação para quem assiste...
As cenas, a pura comédia da vida,
mostram feridas, sem a sua veste,
ali expostas, toda uma dor sentida,
por tudo ou, a nada que se preste...
Tira-se a máscara na apoteose!
Por custo, no sangue, todo intento,
choque à plateia, na pura hipnose...
Mesmo ao olhar, o mais atento,
com a forma de borboletas, a ironia,
transforma a violência, em poesia...
Oswaldo Genofre – 27/11/2013
Angelo Augusto
ANSEIO POR A MORTE
A morte que me venha por inteira,
Se cá na terra vivo doloroso,
Pra quê viver assim desta maneira?
O mal comigo é sempre rigoroso!
Viver pra quê? Tristeza passageira?
Não me parece! Tudo está moroso,
Não mais estou contente, só choroso!
E a minha vida já não é a primeira!
São tantas vidas como a desgraçada
Minha, que já nem sei se isto é viver
Ou se isto é o alto preço de morrer.
A vida não é mais esperançada,
Não tenho hipótese, não sou capaz,
Anseio por a morte pra ter paz.
Ângelo Augusto
A morte que me venha por inteira,
Se cá na terra vivo doloroso,
Pra quê viver assim desta maneira?
O mal comigo é sempre rigoroso!
Viver pra quê? Tristeza passageira?
Não me parece! Tudo está moroso,
Não mais estou contente, só choroso!
E a minha vida já não é a primeira!
São tantas vidas como a desgraçada
Minha, que já nem sei se isto é viver
Ou se isto é o alto preço de morrer.
A vida não é mais esperançada,
Não tenho hipótese, não sou capaz,
Anseio por a morte pra ter paz.
Ângelo Augusto
Jonas R. Sanches
Borboletas Suicidas
Do pensamento um alento suicida
devaneios rubros, borboletas
em asas de sangue e lágrimas;
mais um delírio concatenado
e na fresta do espelho meus miolos
refletem flores diuturnas
e se misturam as brumas,
misturam-se os vocábulos;
signos secretos da minha morte
que não foi, que será talvez,
um dia na eternidade quem sabe
voando livre com as borboletas;
coágulos de estrelas e sangue
e mais uma vez a noite acabou
e mais uma vez eu sobrevivi;
na aurora agora borboletas suicidas.
Jonas R. Sanches
Do pensamento um alento suicida
devaneios rubros, borboletas
em asas de sangue e lágrimas;
mais um delírio concatenado
e na fresta do espelho meus miolos
refletem flores diuturnas
e se misturam as brumas,
misturam-se os vocábulos;
signos secretos da minha morte
que não foi, que será talvez,
um dia na eternidade quem sabe
voando livre com as borboletas;
coágulos de estrelas e sangue
e mais uma vez a noite acabou
e mais uma vez eu sobrevivi;
na aurora agora borboletas suicidas.
Jonas R. Sanches
Dulce Morais
De uma vida
em monocromática
voei, renasci.
Dulce Morais
em monocromática
voei, renasci.
Dulce Morais
Jorge Pincoruja
Matando á nascenca teus sonhos -
Suicido-me a miudo, com arma sem municao !
Mato á nascenca os meus sonhos
Sem saber se eram belos ou medonhos
Sonhos mortos caídos por terra ...
Pesadelos vivos, vencendo a guerra ....
E tenho na minha mao
Esta arma sem municao ...que me golpeia de morte.
Num toque de rosa choque
Em todas as asas que vao ...nesta arma sem municao
Voando pra quem lhes toque
Borboletas sem nenhum norte
Escapadas de meus pensamentos
Nestes lacos de rosa choque ...se vao golpeando de morte
Em todos os meus momentos
Nos sonhos que mato á nascenca ...
Neste suicidio da carencia
Com arma de leve toque
Que me léva a reboque ....nos tiros da nossa demencia !!
Suicido-me a miudo, com arma sem municao !
Mato á nascenca os meus sonhos
Sem saber se eram belos ou medonhos
Sonhos mortos caídos por terra ...
Pesadelos vivos, vencendo a guerra ....
E tenho na minha mao
Esta arma sem municao ...que me golpeia de morte.
Num toque de rosa choque
Em todas as asas que vao ...nesta arma sem municao
Voando pra quem lhes toque
Borboletas sem nenhum norte
Escapadas de meus pensamentos
Nestes lacos de rosa choque ...se vao golpeando de morte
Em todos os meus momentos
Nos sonhos que mato á nascenca ...
Neste suicidio da carencia
Com arma de leve toque
Que me léva a reboque ....nos tiros da nossa demencia !!
NOTA
Os trabalhos acima publicados foram seleccionados de um total de 28 publicações.
A seleção foi da inteira responsabilidade do Conselho Poético criado para este efeito.
Os trabalhos acima publicados foram seleccionados de um total de 28 publicações.
A seleção foi da inteira responsabilidade do Conselho Poético criado para este efeito.
Parabéns pelas belíssimas obras!!
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