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Desde 17 de Agosto 2012

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Branca de Gonta Colaço (Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro Colaço) (1880-1945)

Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro nasceu em Lisboa a 8 de Julho de 1880, filha do político e poeta Tomás Ribeiro e da poetisa inglesa Ann Charlotte Syder.
Nascida numa das famílias mais ligadas à actividade intelectual da época, na sua juventude convive com nomes de relevo das letras e das artes portuguesas.
Com apenas 18 anos de idade, casa em 1898 com o pintor e azulejista Jorge Rey Colaço, adoptando o nome de Branca de Gonta Colaço. (O apelido Gonta, na realidade um sobrenome, deriva de Parada de Gonta, a aldeia natal de seu pai.)
Cedo revela imenso talento para as letras, iniciando-se como poetisa e como colaboradora de publicações literárias, contribuindo activamente para um grande número de jornais e revistas.
Deixou colaboração dispersa por múltiplos peródicos, com destaque para os jornais O Dia, de José Augusto Moreira de Almeida, e O Talassa um periódico humorístico na altura dirigido pelo seu marido.
Por iniciativa sua, a Academia das Ciências de Lisboa promove em 1918 uma homenagem a Maria Amália Vaz de Carvalho. Nessa ocasião distinguiu-se também como conferencista e recitalista.
Poliglota, escrevendo correntemente em inglês, são-lhe pedidas pelas editoras váriadas traduções. sendo-lhe devidas algumas de grande mérito.
A sua obra multifacetada abrange géneros tão diversos como a poesia, o drama e as memórias. Nela dá um valioso retrato das elites sociais e intelectuais portuguesas do seu tempo, com as quais conviveu e de que fez parte.
Com uma obra reconhecida em Portugal e no Brasil, França e Espanha, foi distinguida por várias sociedades científicas e literárias portuguesas e estrangeiras. O Estado português agraciou-a com a Ordem de Santiago da Espada.
Branca Colaço foi mãe do escritor Tomás Ribeiro Colaço e da escultora Ana de Gonta Colaço.

Faleceu em Lisboa a 22 de Março de 1945.







Card de www.sandrartsempoesias.blogspot.com



Hora da sesta

Sol posto… Hora de magoa e de saudade.
Aza negra a encobrir da terra a fronte.
Na penumbra que desce ao mar e ao monte,
Ha presságios de ignota adversidade!

Escuro e lento, o fumo da cidade,
por sobre a faixa rubra do horizonte,
como estendendo lutuosa ponte
Cruza de norte a sul a imensidade…

Tudo na sombra se confunde e irmana!...
Assim no mundo acaba a vida humana
do humano desconcerto entre os baldões…

Assim ao cabo a treva tudo enlaça,
e como fumo efêmero que passa
vão passando no Tempo as gerações…

Branca de Gonta Colaço

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